Nos escritórios de
Lausanne do Ministério Público da Suíça, um tema é recorrente: o Brasil. Se os
suíços já revelaram importantes informações sobre ex-diretores da Petrobrás,
Odebrecht, operadores, doleiros e, mais recentemente, o presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigadores próximos do caso afirmaram ao Estado
que existem mais de cem contas congeladas e que ainda não tiveram seus nomes
publicados. O volume de dinheiro movimentado poderia chegar a R$ 1 bilhão.
Para pessoas próximas à investigação, o processo e envio de dados ao Brasil vai
continuar em 2016. No mês que vem, o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, deve fazer uma viagem para Berna, no que acarretaria em novos anúncios
sobre os resultados da cooperação entre os dois Ministérios Públicos.
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