Numa madrugada de setembro de 2013, o ex-diretor do Banco do
Brasil Henrique Pizzolato bateu a porta de sua cobertura em Copacabana para não
mais voltar. Condenado a pouco mais de 12 anos de prisão no processo do
mensalão, fugiu para a Itália com uma mochila nas costas, uma pasta de couro no
ombro e um plano B na cabeça (estudou todos os caminhos jurídicos para evitar
uma eventual extradição) no caso de tudo dar errado. E deu. Nada planejado
funcionou, nem o apelo à Corte Europeia de Direitos Humanos e o pedido de novo
julgamento na Itália. Embora
tenha a esperança de que o Supremo Tribunal Federal (STF) faça sua revisão
criminal (outro julgamento baseado em novas provas), Pizzolato sabe que pode
ter outra frustração. Seus amigos, também. Eles já fazem as contas para a
progressão de regime (semiaberto), em junho de 2016, quando ele tiver cumprido
um sexto da pena, incluindo o tempo em que esteve preso na Itália. Foto: Divulgação
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