Puxada principalmente pelo aumento do preço do gás de
cozinha, a inflação oficial, medida pelo IPCA, acelerou para 0,54% em setembro,
após dois meses consecutivos de redução de ritmo. O IPCA ficou, assim, acima
dos 0,22% de agosto e próximo do mesmo mês do ano passado, quando foi de 0,57%,
segundo dados divulgados pelo IBGE na manhã desta quarta-feira (7). Pelo
acumulado de 12 meses, houve desaceleração de 9,53% para 9,49%. Isso porque,
embora tenha acelerado na passagem de agosto para setembro, o índice ficou
abaixo do mesmo mês de 2014. O
gás de botijão foi isoladamente a maior fonte de contribuição para a inflação,
com uma alta de 12,98% no mês. O aumento é resultado do reajuste promovido pela
Petrobras no preço do gás nas refinarias no mês. Sozinho, o gás de botijão
respondeu por um impacto de 0,14 ponto percentual da inflação no mês, ou por
cerca de um quarto do índice no mês. O gás de botijão responde por 1,07% da
cesta de consumo das famílias. Os alimentos que
mais pressionaram os preços foram batata-inglesa (7,26%), sorvete (2,62%) e
chocolate e achocolatado em pó (2,44%). Já a cebola ficou 18,85% mais barata no
mês passado.
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