O lobista Fernando Soares, apontado como o operador do PMDB
no esquema de corrupção descoberto na Petrobras pela Operação Lava Jato, fechou
acordo de delação premiada para colaborar com as investigações em troca de
redução de pena. O
acordo foi assinado com a Procuradoria-Geral da República nesta quarta-feira
(9), quando ele foi transferido definitivamente do Complexo Médico Penal, em
Pinhais, para a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde o
lobista começou há mais de um mês a negociar o acordo com os procuradores. Segundo
informações, houve dois grandes entraves na negociação: a defesa de Baiano
solicitou que o lobista fosse solto assim que assinasse o acordo, e o réu
queria negociar a possibilidade de morar nos Estados Unidos com a família depois
que saísse da cadeia. Em ambos os casos a PGR não cedeu. Baiano não sairá da
carceragem da PF após fazer a delação. Pessoas ligadas à defesa do lobista
relataram que ele deve permanecer pelo menos mais dois meses preso. A
possibilidade do operador se mudar para o exterior também foi vetada. Foto: Divulgação
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