Imagine uma praia onde estão centenas de barracas, milhares de ambulantes, calçadão vive quebrado, esgoto as vezes saindo, falta de espaço para caminhar ou ficar na beira mar. E todo esse cenário desolador, ainda piorado com uma insegurança extrema, onde a chance de não ser assaltado é de 10%.
O parágrafo acima descreve a atual da praia de Ponta Negra, que já foi cartão postal de Natal – e do Nordeste, mas atualmente é um local de abandono na opinião de frequentadores, trabalhadores do turismo e, infelizmente, de turistas.
Um dos que compartilham essa opinão é o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Abdon Gosson, que administra um hotel em Ponta Negra. Segundo ele, assim como outros empresários do setor, já recomendaram seus colaboradores a informar aos turistas que não é aconselhado caminhar em Ponta Negra à noite. Há 90% de chance de ser assaltado.
Claro que a insegurança não é o único ponto. Ponta Negra enfrenta um processo de abandono que dura alguns anos. Alias, enfrenta não, convive. Afinal, a obra que poderia reduzir isso, aumentando a faixa de areia e melhorar o conforte de quem a visita, além de ajudar a salvar o Morro do Careca de um processo de erosão, não tem data para sair.
Nesta semana, por exemplo, após ser comemorada a “vitória” da reunião entre Prefeitura, Idema e Ibama, no Ministério Público Federal, onde o órgão estadual de fiscalização ambiental teria prometido liberar o EIA/RIMA em 10 dias, essa informação foi desmentida pelo próprio Idema, via redes sociais.
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