Enquanto o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) parte para o confronto com o prefeito Álvaro Dias e através de Nota à Imprensa alega que não acordou emissão de Licença Prévia ou parecer técnico sobre o Estudo de Impacto Ambiental da obra de engorda e drenagem da Praia de Ponta Negra em um prazo de dez dias, entidades da sociedade civil se mostram preocupadas com a demora na liberação da licença ambiental para a obra em Ponta Negra.
Observadores da cena política local especulam que a “aparente má Vontade” do Idema é fomentada por “ingredientes políticos” manipulados por cardeais do governo petista de Fátima Bezerra. No entanto, tal teoria se situa apenas no patamar das especulações, apesar de, na prática, não ser politicamente interessante para o governo petista que Álvaro Dias se sobressaia como autor de uma obra importante nas vésperas de um ano eleitoral, onde o PT tentará conquistar o Palácio Felipe Camarão através da candidatura da deputada federal Natália Bonavides.
Especulações à parte, o fato é que Álvaro Dias recebeu, nesta quarta-feira (21), no Palácio Felipe Camarão, representantes da sociedade civil organizada do Estado, preocupados com a demora na liberação da licença ambiental para a obra de aterro hidráulico (engorda) na praia de Ponta Negra. O processo vem desde 2015 e o avanço do mar ameaça diretamente o Morro do Careca, principal cartão postal da capital potiguar, além de prejudicar a economia da cidade, alicerçada principalmente no Turismo.
O prefeito criticou a demora na concessão das licenças e a burocratização desnecessária ocasionada pelo envio do processo ao órgão federal (Ibama). “Em todos os locais onde a engorda foi feita, como Balneário Camboriú, Fortaleza, Rio de Janeiro e Maceió, o órgão do próprio Estado foi o responsável por licenciar. Aqui, não sei por qual motivo, o Idema achou de ouvir o Ibama, atrasando ainda mais o processo”, explicou o prefeito.
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