Na manhã desta segunda-feira, 09, a Assembleia Legislativa lançou durante a audiência pública sobre o combate as drogas, a Comissão especial de enfrentamento ao crack e outras drogas. A deputada Larissa Rosado (PSB), propositora da audiência, defendeu a parceria entre todos para que o Rio Grande do Norte consiga reagir ao avanço das drogas, principalmente ao crack. “Este momento na Assembleia é a prova de que não estamos inertes a epidemia do crack que tomou conta do país. Precisamos vencer esta batalha, e temos que agir rápido. Falta muito ainda para ser feito, e esta Casa tem muito a contribuir”, afirmou a parlamentar.
O Presidente na Assembleia, deputado Ricardo Motta, defendeu a atuação da Comissão. “São momentos como este que engrandecem o Poder Legislativo. São ações como esta, em momentos importantes, que temos que atuar de forma efetiva”.
Para abrir os debates, a Comissão convidou o Deputado Federal, Givaldo Carimbão (PSB/AL), que atualmente é o relator geral Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas e ao Crack da Câmara dos Deputados. O relator fez um relato inflamado da necessidade de ações rápidas. “Temos a responsabilidade de unir todas as propostas existentes no parlamento em uma proposta de política comum. Vamos andar por todos os estados brasileiros para ter uma noção real de como está o avanço as drogas”.
Segundo o deputado federal, “há 30 anos o Brasil tinha meninos de rua, uma epidemia dos “cheira cola”. Mas os governantes de todas as esferas não deram resposta a este problema. E de repente aparece o crack, que leva a transtornos mentais, distúrbios, e ações violentas. Em Alagoas entreguei uma FEBEM e vimos que 90% dos que estavam lá tinham ligação direta com as questões das drogas. Não é mais uma questão de saúde pública, mas também de segurança pública”.
O deputado Givaldo Carimbão trouxe dados para defender que os Estado invistam mais em prevenção. “As pesquisas sobre o crack no país revelam que no mínimo 1% dos brasileiros está na droga, são dois milhões de brasileiros no crack neste momento. Construir uma cadeia para 400 pessoas custa ao Estado 25 milhões de Reais. É muito melhor investir em prevenção”.
No final da audiência a Comissão especial da Assembleia vai apresentar um documento com todas as propostas do Rio Grande do Norte para os representantes da Câmara Federal.
Fonte: ALRN
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