O ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo e o executivo Flávio
Barra afirmaram
em delação premiada na Operação Lava Jato que a empresa pagou propina em forma
de doações legais para as campanhas da presidente Dilma Rousseff em 2010 e
2014. A propina vinha de obras
superfaturadas da Petrobras e do setor elétrico, e o esquema de pagamentos
ganhou maior escala a partir das obras da usina de Belo Monte. Entre as obras
listadas com pagamento de propina estão estádios da Copa do Mundo: o Maracanã,
no Rio, a Arena Amazônia, em Manaus, e o Mané Garrincha, em Brasília.
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