Quando
os deputados voltarem ao trabalho após o recesso parlamentar, em fevereiro, os
membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão deverão
analisar um requerimento de convocação do chefe da Casa Civil da
Presidência da República, ministro Jaques Wagner. O requerimento foi pelo DEM e
pelo PPS. Os dois partidos de oposição querem que o ministro dê explicações
sobre a troca de mensagens entre ele e o ex-presidente da construtora OAS Leo
Pinheiro, cujos conteúdos vazaram para a imprensa. As mensagens encontradas no
celular de Pinheiro, preso na Operação Lava Jato, indicam que Wagner pode ter
intermediado negócios entre a OAS e os fundos de pensão de empresas públicas. “As
suspeitas de que Jaques Wagner intermediou negócios entre a OAS e os fundos de
pensão são tão graves que não podem passar em branco. O mínimo que o ministro
da Casa Civil tem que explicar é como se deu essa intermediação e se houve
tráfico de influência, ou não”, afirma o deputado Paulo Azi (DEM-BA). O vice-líder do PPS, Raul Jungmann (PE), concorda que
os fatos noticiados são “graves” e diz que a convocação do ministro “se impõe”.
“Daí, a necessidade de convocar o ministro para que ele preste os devidos
esclarecimentos sobre esses fatos que são extremamente graves e que o envolvem
seu nome. Uma imposição que estamos cumprindo. Espero que [o requerimento] seja
aprovado pelo colegiado.” Foto: Divulgação
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