Na
esteira da crise econômica que atinge o governo federal e os Estados, as
maiores cidades do país amargam queda expressiva na arrecadação de impostos e
passaram a cortar investimentos e enxugar gastos. Em 38 dos 50 municípios mais
populosos, onde vivem mais de 60 milhões de pessoas, houve queda nas receitas
de impostos. A comparação foi feita entre dados de janeiro a outubro de 2015 e
2014, com valores atualizados pela inflação. O levantamento abrange as cidades
que disponibilizam dados completos das finanças. Pressionados pela diminuição
da atividade econômica e a consequente redução nos recursos do ISS (Imposto
Sobre Serviços), uma de suas principais fontes de receitas, essas grandes
cidades arrecadaram, juntas, 4% (R$ 2,7 bi) a menos em relação a 2014. Os
efeitos da crise de caixa são agravados pela redução das transferências
estaduais. O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços),
principal tributo cobrado pelos Estados, tem uma parcela (25%) destinada às
prefeituras e costuma sofrer forte efeito da desaceleração da economia.
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