O Rio Grande do Norte consolidou-se como o maior produtor de ostras nativas do Brasil, com um crescimento exponencial de 19.000% na produção entre 2020 e 2023, segundo dados do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). A ostreicultura potiguar, que saltou de 0,80 toneladas para 152 toneladas no período, vem se tornando uma alternativa econômica sustentável para comunidades do litoral sul do estado, gerando renda e promovendo práticas ambientalmente responsáveis.
Nesta quinta-feira 13, o Sebrae-RN realizou uma visita técnica às áreas de cultivo de ostras em Canguaretama, acompanhando de perto as atividades da Associação dos Ostreicultores de Canguaretama (AOCA). A iniciativa faz parte do projeto de fortalecimento da ostreicultura no estado, que inclui suporte técnico, capacitação e regularização das áreas aquícolas.
“O projeto do Sebrae trouxe uma quebra de paradigma, possibilitando a transição do extrativismo para uma produção estruturada, diferenciada e sustentável”, afirmou Itamar Manso, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-RN. O trabalho começou em 2013, por meio do projeto AquiNordeste, e hoje atende 45 famílias em Tibau do Sul, Canguaretama e Senador Georgino Avelino.
Os produtores locais destacam os benefícios da parceria. “As ações do projeto nos ajudaram a ter uma nova visão sobre a produção de ostras e reforçaram a importância da preservação ambiental”, disse Edson Dionísio, conhecido como “Zé da Ostra de Canguaretama”, que alia a criação de ostras ao turismo local.
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