O ex-diretor de Serviços e Engenharia da
Petrobras Renato Duque voltou a ser preso na manhã desta segunda-feira, no Rio,
pela Polícia Federal. A prisão é parte da décima fase da Operação Lava Jato,
que investiga os crimes de corrupção ativa e passiva, associação
criminosa, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e fraude em
licitação. A ação visa cumprir 18 mandados no Rio e São Paulo. Segundo a
PF, dos mandados a serem cumpridos dois são de prisão preventiva, quatro de
prisão temporária e 12 de busca e apreensão. Todos os presos devem ser levados
para o Paraná. A prisão temporária tem prazo de cinco dias. A prisão preventiva
não tem data para terminar, pois depende de decisão judicial. A décima fase da
operação foi batizada de "Que país é esse?" e conta com 40 policiais
federais. De acordo com a PF, Duque foi preso novamente estaria
movimentando dinheiro depositado em contas no exterior. Segundo o jornal
Folha de S.Paulo, a Polícia Federal informou que o ex-diretor transferiu 20
milhões de euros (cerca de R$ 68 milhões) de contas da Suíça para contas em
Mônaco. Foto: Divulgação
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