Além da prisão do ex-prefeito de Macau, Flávio
Veras, as investigações da Operação Máscara Negra resultaram na proibição das
empresas envolvidas de serem contratadas pelo poder público. Durante
entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (23), o Procurador-Geral de
Justiça Adjunto (PGJA) do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN),
Jovino Pereira, disse que foi a reiterada prática de crimes como peculato,
desvio de verbas públicas e ausência de licitação que resultaram no pedido de
prisão de Flávio Veras. Segundo apurado pelo MPRN, Flávio Viera Veras seria o
grande mentor e articulador dos esquemas criminosos de desvio de dinheiro
público de Macau estando no topo da cadeia por ter exercido o cargo de prefeito
durante dois mandatos (2005/2008 e 2009/2012) e ter influência direta na atual
administração municipal. Seria ele também o principal responsável pelas
contratações das bandas que tocaram durante a sua gestão e também nos anos de
2013 e 2014 além do carnaval deste ano. Jovino Pereira ressaltou que apesar de
Flávio Vieira Veras estar afastado da prefeitura, as investigações decorrentes
da Operação Máscara Negra apontaram que ele continuava com a mesma influência
para praticar os crimes contra a administração pública. A prisão foi decretada
como forma de garantir a ordem pública e conveniência da instrução criminal em
razão dos fatos denunciados nos últimos meses pela Promotoria de Macau
referentes às investigações decorrentes da Operação. Foto: Divulgação
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