O
ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou em
depoimento de sua delação premiada que arrecadou R$ 30 milhões em recursos para
“caixa dois” da campanha de Sérgio Cabral para governador e Luiz Fernando Pezão
para vice, ambos do PMDB. Pezão é o atual governador, sucedendo Cabral. Segundo o delator, os recursos vieram
de empresas que atuavam na obra do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
(Comperj). Ainda de acordo com Costa, o consórcio Compar, formado pelas
empreiteiras OAS, Odebrecht e UTC, contribuiu com R$ 15 milhões. O restante foi
pago por outras empresas, como Skanska, Alusa e UTC, disse o delator. O ex-diretor
afirma que os pagamentos eram “propina”. “Cada empresa deu ‘contribuição’, no total de R$
30 milhões. O Consórcio Compar ‘pagou’ R$ 15 milhões; o restante foi dividido
entre as outras empresas, entre elas Skanska, Alusa e UTC”, diz resumo do termo
de declaração 4 de Costa. Foto: Alexandre Cassiano
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