terça-feira, 6 de janeiro de 2015

PMDB ameaça tirar apoio do governo no Senado para obter cargos no 2º escalão



De olho na distribuição de cargos no segundo escalão do governo e nas estatais, a cúpula do PMDB resolveu pressionar o governo e começou a ameaçar até com uma posição de “independência” no Senado — assim como atuou na Câmara em 2014. O ultimato foi dado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em tensa reunião no Palácio do Jaburu na última sexta-feira. Os peemedebistas dizem que o primeiro embate, com sérias consequências para o governo, seria a renovação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), que vence em 31 de dezembro, mas cujo projeto leva meses para tramitar. Após terem identificado uma operação do Palácio do Planalto para enfraquecer o PMDB, caciques do partido iniciaram contra-ataque para reaver espaços perdidos no primeiro governo Dilma Rousseff. A sigla iniciou o ano com presença maior na Esplanada do que em 2014: seis ministros, contra cinco até dezembro do ano passado.

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