Uma das maiores e mais influentes empreiteiras do
país, a Camargo Corrêa já admite assumir sua culpa no esquema de corrupção da
Petrobras. A perspectiva de que a empresa faça um acordo de delação com o
Ministério Público Federal ameaça explodir o “clube da propina”, apelido das
construtoras investigadas na Operação Lava Jato. A negociação ainda não é
formal, mas o time de advogados da Camargo vem discutindo os termos de um amplo
acordo com o Ministério Público, a CGU (Controladoria Geral da União) e o Cade
(Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A Camargo aceita abrir o jogo
sobre sua participação no grupo acusado de superfaturar obras e pagar propina a
diretores da estatal.
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