Foto: Adriano Abreu
Depoentes de
seis dos processos da Operação Pecado Capital – suposto esquema de desvio de
recursos no âmbito do Instituto de Pesos e Medidas do RN (Ipem) –
envolveram o nome do deputado estadual Gilson Moura (PROS) como beneficiado
direto das fraudes. O parlamentar já havia sido mencionado por diversas
ocasiões pelo Ministério Público, autor das denúncias. Os depoimentos foram
prestados sob juramento ao juiz da 2ª Vara Criminal da Justiça Federal, Walter
Nunes, na presença do procurador da República, Rodrigo Telles. Onze dos
acusados optaram pela delação premiada, ou seja, disseram o que sabiam em troca
de um possível perdão judicial. O esquema era o seguinte, segundo
depoimento do acusado: um irmão, dois sobrinhos, uma amiga, além do próprio,
forneceram dados pessoais e números das contas de banco onde foram efetuados
depósitos no montante total de R$ 75 mil, o equivalente ao aluguel dos
veículos. Como se fossem funcionários do órgão, os valores eram depositados
mensalmente por meio de ordem bancária do Ipem. Ninguém, nem mesmo Sebastião,
sabia a origem dos recursos. E quando desconfiaram - garantiram eles,
imaginaram ser razão de aluguel dos veículos ao instituto de pesos e medidas.
Fonte: Tribuna do Norte
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