A Anvisa recebeu nesta segunda-feira, 26, a solicitação de uso emergencial da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinopharm. O pedido foi apresentado pela empresa Blau Farmacêutica, que representa a vacina do laboratório chinês no Brasil.
O prazo de análise do pedido pode ser de sete ou 30 dias, a depender do caso. Pela norma, o prazo de avaliação será de sete dias quando houver desenvolvimento clínico da vacina no Brasil ou quando o relatório ou parecer técnico emitido pela autoridade sanitária estrangeira seja capaz de comprovar que a vacina atende aos padrões de qualidade, de eficácia e de segurança estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ou pelo ICH (Conselho Internacional para Harmonização de Requisitos Técnicos para Medicamentos de Uso Humano) e pelo PIC/S (Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica). Nos demais casos, o prazo será de 30 dias.
A vacina da Sinopharm não teve estudos clínicos realizados no Brasil. As pesquisas foram desenvolvidas em países como Argentina, Peru, Emirados Árabes, Egito e China. Mas o imunizante foi aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em maio, o que facilita a autorização no Brasil.
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