Ministério Público Federal de São Paulo denunciou nesta segunda-feira (6) um total de 31 pessoas suspeitsa de fazerem parte de uma organização criminosa que desviava dinheiro público. Produtores culturais e organizadores de eventos captavam dinheiro de empresas pela Lei Rouanet para organizarem eventos culturais, produzirem livros e shows. Só que usavam a verba para festas particulares.
Uma festa de casamento para centenas de convidados, num hotel de luxo, na praia de Jurerê Internacional em Santa Catarina. Tudo bancado com dinheiro público, conseguido pela Lei Rouanet.
Na denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, a super recepção foi só uma das diversas fraudes praticadas entre 1998 e 2016 pelo grupo Bellini.
Antonio Carlos Bellini Amorim é apontado pelo Ministério Público Federal como o chefe da organização criminosa que desviava recursos públicos em benefício próprio.
Dois filhos dele participavam. Um deles, o noivo Felipe amorim durante um tempo assumiu a gestão do grupo. O outro Bruno Amorim , era coordenador de realização de projeto. A mulher dele, Tânia Guertas – controlava o trâmite dos projetos.
Todos foram denunciados por organização criminosa. Para o Ministério Público Federal fica claro que todos sabiam que estavam fazendo algo ilícito.
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