Preocupado com a forte resistência entre parlamentares aliados à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma da Previdência e sem seu principal negociador com o Congresso, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), o governo montou uma força-tarefa para viabilizar a aprovação da medida até meados deste ano. O objetivo no Palácio do Planalto é evitar problemas na base em função do vácuo provocado pela ausência de Padilha, que não tem data certa para retornar a Brasília, e que isso emperre a tramitação da proposta.
O alerta de que seria preciso agir rapidamente ficou mais intenso nos últimos dias, considerando não só o afastamento por motivos médicos, mas o enfraquecimento político de Padilha, citado nos depoimentos da Odebrecht. O próprio presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, estão na linha de frente do grupo que pretende assegurar a aprovação da reforma, em meio ao pânico generalizado no Congresso pelos desdobramentos da Lava-Jato.
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