A prisão de Eduardo Cunha asfaltou a avenida que liga Curitiba a São Bernardo. Agora é a vez de Lula. Dizem petistas e antipetistas.
Nos últimos dias, Lula e a sua tropa bombardearam a mídia e, sobretudo, os blogs alinhados com a narrativa de que o ex-presidente era uma vítima do autoritarismo de Sérgio Moro. Muitos petistas chegaram a defender que Lula pedisse asilo a algum país amigo, e denunciasse a perseguição sofrida.
Com o ex-presidente da Câmara atrás das grades, foi para as calendas gregas esse discurso fantasioso. Os ilibados companheiros da estrela vermelha sabem, agora, que Moro não tem partido. Ele, simplesmente, não manda prender os que cometeram falcatruas na construção do metrô paulistano, por exemplo, por que a sua jurisdição não permite. Parece óbvio e primário, mas a cantilena da seletividade de Moro embala ou embalava a oratória de 11 entre dez petistas.
Até esse discurso, eles perderam.
É mais uma página a ser somada no rápido processo de deterioração de uma sigla que já representou a esperança para milhões de brasileiros.
Durante muito tempo, os poderosos de todos os partidos sempre se sentiram à margem do império da lei. Hoje foi um dia terrível para todos eles.
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