Os Estados contam com R$ 5,3 bilhões em repasses do governo federal com o programa de repatriação de recursos que não foram declarados e estão no exterior.
A expectativa se baseia na arrecadação de R$ 25 bilhões, previsão com que trabalhava o Ministério da Fazenda até as possíveis alterações no programa em discussão na Câmara dos Deputados.
O dinheiro chegaria aos governadores por meio da divisão do Imposto de Renda e das multas que incidirão sobre os recursos repatriados. Os Estados têm direito a 21,5% da arrecadação do Imposto de Renda.
Como a divisão do bolo obedece às regras do FPE (Fundo de Participação dos Estados), o que mais deve receber é a Bahia, R$ 449 milhões. São Paulo, por ser o Estado mais rico, tem um pedaço menor nessa repartição, e deve receber pouco mais de R$ 40 milhões.
Governadores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que reclamam por ajuda federal e ameaçam decretar calamidade financeira devido à queda acelerada da arrecadação, veem nessa receita extra um alívio às dificuldades que estão enfrentando.
A expectativa é que os Estados dessas regiões fiquem com cerca de R$ 4,5 bilhões.
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