O
ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
avalia que é possível incluir novas provas, colhidas no âmbito da Operação Lava
Jato, no processo que pede a cassação do mandato da presidente da República,
Dilma Rousseff, e de seu vice, Michel Temer. “Os fatos são pré-existentes. As
provas é que são novas. E o momento (de incluir novas provas) é esse. Agora que
abriu para instrução processual, encerrou essa fase de defesa”, disse o
ministro, ao deixar sessão plenária da Corte eleitoral. De acordo com Mendes, o
TSE deverá discutir ainda a possibilidade de inclusão das provas. O PSDB pediu
nesta terça-feira, 23, a inclusão das provas da 23ª fase da Operação da Lava
Jato, batizada de Acarajé, na ação que corre no TSE. A operação decretou a
prisão temporária do marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas
presidenciais do PT de 2006 a 2014. Para Mendes, que irá assumir a presidência
do TSE a partir de maio, se ficar comprovada a associação das investigações
sobre Santana com a campanha presidencial será algo de “seriedade inexcedível”.
“Vai depender disso. O que está por trás?”, questionou o ministro. De acordo
com ele, é preciso apurar se há uso de caixa dois em campanha e abuso de poder
econômico, por exemplo.
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