O PT bateu o
pé e lutará para manter o rodízio na Presidência da Câmara, acordado em 2010
com o PMDB. Com o fim do mandato do peemedebista Henrique Eduardo Alves, o
próximo presidente deveria ser petista. Mas o deputado Eduardo Cunha (PMDB) já
avisou que a alternância não é “estatutária” e se antecipou ao lançar o próprio
nome à Presidência. Enquanto Cunha conversa com líderes de outros partidos para
angariar apoio, o presidente do PMDB e vice-presidente da República, Michel
Temer, tenta apaziguar os ânimos e unificar o partido. Ontem, em Brasília, a
Executiva Nacional do PT analisou a disputa. “Nós sabemos das movimentações do
PMDB. Nós respeitamos a pretensão de qualquer pessoa. Qualquer deputado tem
direito a ser candidato a presidente”, desconversou o líder do PT na Câmara,
Vicentinho (SP). Ele defendeu o rodízio, no entanto, e anunciou que o tema será
debatido novamente hoje. “O que nós queremos é que se mantenha a tradição de um
acordo que ocorre entre os maiores partidos. A penúltima foi do PT, a última do
PMDB. Então, se mantiver o acordo, a próxima será do PT”, explicou.
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