Onze meses e 20 dias após ser preso pela Polícia
Federal, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi liberado nesta terça-feira
(4) a cumprir o restante da pena de 7 anos e 11 meses estipulada pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) em prisão domiciliar. Condenado por corrupção ativa no
julgamento do mensalão do PT, Dirceu deixou a Vara de Execuções Penais do
Distrito Federal por volta das 16h30, após assinar o termo que o autoriza a
deixar presídio da capital federal que abriga detentos do regime semiaberto. Apontado
como o mentor do esquema de compra de apoio político operado no Congresso
Nacional durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
José Dirceu estava preso desde o dia 15 de novembro de 2013. Em junho, ele
havia obtido aval para trabalhar fora da cadeia durante o dia, organizando a
biblioteca de um escritório de advocacia de Brasília. Antes disso, em dezembro,
Dirceu havia conseguido um emprego de gerente de um hotel em Brasília, com
salário de R$ 20 mil. Com a descoberta de que o hotel pertencia a uma empresa
presidida por um panamenho que mora em área pobre na Cidade do Panamá, suspeito
de ser um laranja, a defesa acabou desistindo do trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário