O navio-sonda encarregado da perfuração do poço de Pitu Oeste partiu do Rio de Janeiro em direção à localização no Rio Grande do Norte nesta terça-feira 5. A perfuração, programada para iniciar ainda em dezembro na concessão BM-POT-17, marca o retorno da Petrobras à Margem Equatorial, que se estende do RN e ao Amapá ao longo da costa brasileira.
Em outubro de 2023, a Petrobras recebeu do IBAMA a licença de operação para a perfuração de poços exploratórios em águas profundas da Bacia Potiguar, na Margem Equatorial brasileira, conforme relatado em nota publicada pela Agência Petrobras de Notícias em outubro.
No âmbito da mesma licença ambiental, a Petrobras planeja perfurar o poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79 km da costa do estado do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste.
“Em nosso Plano Estratégico 2024-2028 está previsto o investimento de US$ 3,1 bilhões em atividades exploratórias na Margem Equatorial. Esse esforço já dá a medida da confiança que depositamos no potencial dessa faixa do litoral brasileiro, muito promissora e fundamental para garantirmos a segurança energética do país”, explicou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
Pitu Oeste será o terceiro poço da concessão BM-POT-17, e a previsão é que a perfuração dure de 3 a 5 meses. O último poço dessa concessão foi perfurado em 2015. A sonda contratada pela Petrobras estava na Baía de Guanabara para limpeza de casco e abastecimento.
“O poço de Pitu Oeste significa a retomada de nossas atividades na Margem Equatorial e uma campanha exploratória na qual acreditamos, pois expandirá ainda mais as atividades da Petrobras para o nordeste e o norte e ajudará a financiar nossa transição energética”, declarou Joelson Falcão Mendes, diretor de Exploração e Produção da Petrobras.
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