Acontece nesta terça-feira (19), na Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante, a segunda votação do projeto 666 que autoriza a gestão de ERALDO O Ingrato contrair um empréstimo no valor de R$ 80 milhões de reais com a Caixa Econômica Federal, através do programa FINISA, com ou sem garantia da União. A proposta foi aprovada em primeira votação pelo placar de 10 votos favoráveis e sete votos contrários.
De acordo com o governo, os recursos deste empréstimo serão utilizados na execução de obras do Programa de Ações Estruturantes de São Gonçalo do Amarante – PAES e no pagamento de contrapartidas de obras com recursos federais.
O fato novo que está repercutindo na cidade é a descoberta de mais um financiamento junto ao Banco Fonplata no valor de 20 milhões de dólares, equivalente a quase 100 milhões de reais, já aprovado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento para conclusão de obras do PAES, classificado como PAES II. A aprovação desse montante teria ocorrido, no último dia 18 de outubro, em reunião na COFIEX, órgão do Ministério do Planejamento encarregado de fazer análises prévias em empréstimos internacionais, como mostra documento.
O questionamento da oposição é qual a necessidade da contratação de um empréstimo de R$ 80 milhões se o município já garantiu há dois meses a aprovação do Ministério do Planejamento para financiar pelo Banco Fonplata algo em torno de R$ 100 milhões? A oposição também critica a insistência de Eraldo em buscar nova linha de crédito sem ter pago nem a primeira parcela do financiamento feito em 2020 com o Fonplata. A alegação seria o endividamento do município e o comprometimento das contas da Prefeitura.
Já os Aliados de Eraldo estão rebatendo o questionamento afirmando que o Banco Fonplata disponibiliza os valores pela boa condução do projeto, mas que a prefeitura não irá utilizar.
A sessão da Câmara de São Gonçalo desta terça-feira promete fortes emoções e pode ter surpresas. Na primeira votação, foram favoráveis ao projeto 666 os vereadores Márcia Soares, Adelson Martins, Bruno Luiz, Raimundo Mendes, Tarcísio Fernandes, Nazareno Tavares, Régia David, Getúlio Maciel, Clóvis Júnior e Carlinhos Cabral. Votaram contra a proposta do governo municipal os parlamentares Thiago Soares, Nonato Queiroz, Geraldo Veríssimo, Aninha Siqueira, Flávio Henrique, Valda Siqueira e Rayure Protásio.
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