O secretário de Fazenda do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Xavier, afirmou nesta quarta-feira (13) que não há risco de o Governo Fátima atrasar salários de servidores públicos mesmo após não conseguir prorrogar a alíquota de ICMS em 20%. Em entrevista à 98 FM, o secretário afirmou que manter os pagamentos em dia é a principal meta da gestão estadual.
“Não há possibilidade de atraso de salário enquanto a governadora Fátima Bezerra for governadora. Essa é a nossa prioridade. Nós pegamos um estado com quatro folhas em atraso. Nós fizemos uma política de ajuste das contas públicas, combinada com ajuste da política tributária, que trouxe mais competitividade para o Estado. Neste momento, a gente vai fazer todas as medidas necessárias para manter a arrecadação em 2024 no patamar que precisamos para honrar nossos compromissos, principalmente com os servidores”, enfatizou.
Durante a entrevista, Carlos Eduardo Xavier voltou a dizer que o Estado terá de cortar incentivos fiscais concedidos a setores da economia para compensar os prejuízos causados pela redução do ICMS. Ele afirmou que um pacote de medidas será anunciado em breve.
O secretário de Fazenda voltou a lamentar que a Assembleia Legislativa não tenha aprovado a manutenção da alíquota de ICMS em 20%, o que fará com que a taxa volte para 18% a partir de 1º de janeiro de 2024. Segundo ele, há uma tentativa de desestabilizar a gestão do Estado para fortalecer o projeto da oposição para as eleições de 2026.
“Quem imaginou estar apostando que, com essa medida, o governo vai atrasar salários, essas pessoas vão ter uma… Com alguns deputados de oposição, a intenção é clara. Já está em 2026. É desestabilizar a política de pagamento dos servidores, etc, para que o Estado fique cada vez mais fragilizado e que chegue em 2026 com possibilidade de derrotar o candidato do Governo do Estado”, declarou o chefe da equipe econômica do Governo Fátima.
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