Em outubro de 2023, o número de queimadas no Amazonas bateu o recorde histórico e chegou ao maior número em mais de 20 anos. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), foram quase 4 mil focos de incêndio no estado, o que representa a maior quantidade de queimadas para o mês de outubro desde 1998, quando começou o registro da série histórica.
O INPE monitora os focos ativos detectados pelo satélite de referência em cada mês, no período de 1998 até hoje. Mesmo com a estiagem e a fumaça nas cidades, em 2023, o Amazonas não havia batido em nenhum mês, o recorde de queimadas da série histórica.
Porém, no mês de outubro, o recorde que era do ano de 2009, foi batido. Naquele ano, o estado havia registrado 2.409 focos de queimadas. Em apenas duas vezes (2006 e 2015) os dados ultrapassaram 2 mil focos de calor. No ano passado, foram 1.503. Em 2023, o Amazonas atingiu 3.858 foco no estado, mais que o dobro do que foi registrado no mesmo mês do ano passado.
Estado é vice-líder em queimadas no país;
Neste ano, o Amazonas registrou 18.660 focos de incêndio até o fim de outubro. Com isso, ocupa a segunda posição entre as unidades da federação com maior registros de queimadas ilegais. A liderança é do estado do Pará, com 31.190 registros.
A região Amazônica representa 53% da quantidade de queimadas no país. A cidade com mais focos é Altamira no Pará, com 3.362. No Amazonas, os municípios com mais queimadas, neste ano, são Lábrea (2.297), Apuí (2.100) e Novo Aripuanã (1.700).
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