Lula fechou, uma aliança direta com Davi Alcolumbre, ex-presidente do Senado que foi um dos principais aliados de Jair Bolsonaro durante o governo.
Em uma conversa privada com Lula, Alcolumbre prometeu entregar ao governo os votos do partido na Câmara e no Senado — o que, ao menos em tese, inclui o voto do bolsonarista Sergio Moro e de Soraya Thronicke, antipetista ferrenha. Lula acreditou.
No decorrer da conversa, Alcolumbre afirmou que queria o Ministério do Desenvolvimento Regional. E o indicado seria o atual governador do Amapá, Waldez Góes (PDT). Lula concordou, e o senador telefonou para Góes. O presidente eleito fez o convite, prontamente aceito.
Alcolumbre afirmou que tudo estava costurado com o PDT e o União Brasil. Portanto, a menos que nada mude nas próximas horas, Góes desembarca nesta manhã em Brasília, para participar do anúncio dos ministros restantes.
Os dois são os principais adversários de Randolfe Rodrigues, que foi coordenador da campanha de Lula e um dos nomes de destaque da oposição a Bolsonaro no Senado.
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