A equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem 913 nomes. Quase todos os integrantes são voluntários. Com recursos limitados, o gabinete temporário do petista nomeou, até o momento, 22 pessoas para cargos remunerados. A legislação permite até 50 vagas com salários.
Além de políticos, com ou sem mandato, o grupo também é formado por pesquisadores, artistas e agentes públicos cedidos. Ex-ministros, governadores e congressistas aliados fazem parte. A equipe tem 31 grupos de trabalhos, que são acompanhados por 107 congressistas, além de um conselho político formado por representantes de 14 partidos.
O grupo é o maior já nomeado desde 2002, quando foram criadas as regras sobre a transição de governo. Dos cargos com remuneração, os salários variam em níveis de R$ 2.701,46 a R$ 17.327,65. Estes gastos somam R$ 242.645,32 mensais. Os salários foram atualizados pela última vez em 2016.
O vice-presidente eleito e coordenador-geral da transição, Geraldo Alckmin (PSB), tem o maior salário. Floriano Pesaro, coordenador-executivo, está em 2º lugar. Ele recebe R$ 16.944,90. A lista de remunerados também inclui o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações, Paulo Bernardo, com salário de R$ 13.623,39.
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