A escalada de pressões do presidente Jair Bolsonaro e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), contra o reajuste do diesel (+14,2%) e da gasolina (+5,18%) anunciado na manhã desta sexta-feira (17) levou a Petrobras a discutir uma proposta de congelamento dos preços por 45 dias e a formação de um grupo de trabalho com representantes da empresa, do mercado de combustíveis e do governo para uma nova fórmula de reajuste.
Em contrapartida, a União se comprometeria a manter a atual governança da companhia com a retirada tanto das indicações do secretário de desestatização do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, para substituir o presidente José Mauro Coelho, quanto aquelas dos conselheiros que representam o acionista controlador. A nova lista é encabeçada pelo presidente do Serpro, Gileno Gurjão para a presidência do Conselho de Administração.
A proposta, de autoria do conselheiro Francisco Petros, foi endereçada ao presidente da estatal e aos ministros das Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e da Casa Civil, Ciro Nogueira. Eleito pelo voto dos acionistas privados detentores de ações ordinárias, Petros tem mandato até abril de 2024.
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