A decisão do ministro Marco Aurélio, suspendendo o inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro até que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decida sobre como será seu depoimento, é coerente com o que o magistrado acha disso tudo.
Para o experiente ministro, que já presidiu o STF, é preciso respeitar as prerrogativas do presidente da República, tanto quanto a figura pessoal do atual ocupante do cargo.
Marco Aurélio está entre os que acham uma humilhação desnecessária obrigar o presidente a depor na polícia. Fica parecendo picuinha. Bolsonaro tem a opção de não ir ao depoimento, mas preferiu o caminho “amistoso”, natural, de recorrer da decisão do ministro Celso de Mello.
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