O fim da regra que prevê prisão após condenação em segunda instância não levará felicidade apenas aos facínoras que clamam por impunidade. Felizes também estarão seus defensores, que o ministro Luís Roberto Barroso chamou de “os mais brilhantes e caros advogados do País”. Que devem multiplicar suas fortunas com ações para abrir as portas da cadeia à fina flor da bandidagem nacional. Eles próprios estimam “bandeirada” R$3 milhões para cada caso relevante.
O padrão era este: o acordo de delação dos 77 diretores da Odebrecht rendeu a criminalistas R$2 milhões por cabeça. Total: R$144 milhões.
Criminalistas famosos cobram até R$3 milhões só para estudar o caso e decidir se o aceitam. Se topar, R$20 milhões de honorários por réu.
Criminalistas falam mal da Lava Jato da boca para fora. Adorariam homenagear a operação pela montanha de dinheiro que ganharam.
Ex-ministro e advogado de Lula, Márcio Thomaz Bastos, já falecido, deixou herança de R$393 milhões para sua família, segundo o Conjur.
CLÁUDIO HUMBERTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário