quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Robinson Faria abre o jogo

Pré-candidato à reeleição pelo PSD, o governador Robinson Faria acusou “ex-governadores” do Rio Grande do Norte, em uma clara referência aos senadores Garibaldi Alves Filho (MDB) e José Agripino Maia (DEM), de “boicotarem” seu governo em Brasília, ao dificultarem a liberação de recursos para o Estado.

ERROS DE GESTÕES PASSADAS
“Os estados vizinhos tiveram planejamento, preparação e enxugamento da máquina, o que lhes deram condições de enfrentar a crise, independentemente da situação nacional. No RN, foi o contrário: houve muita gastança, e eu recebi um estado totalmente quebrado. A ex-governadora [Rosalba Ciarlini], quando estava terminando o mandato, teve de pagar a folha usando o dinheiro do fundo previdenciário. Agora, nós conseguimos, mesmo sem vender patrimônio e sem demitir nenhum servidor público, atravessar a crise. Faltam apenas R$ 100 milhões para colocarmos as finanças em dia, ou seja, colocar a despesa dentro da receita”.

CRISE ECONÔMICA
“O Rio Grande do Norte foi o estado do Nordeste que mais empobreceu ao longo dos últimos 14 anos. Me entregaram o Estado quebrado, destruído. Aliado a isso, pegamos sete anos de seca. O Brasil quebrou também e, com isso, caiu a arrecadação dos repasses constitucionais. E tivemos ainda a Petrobras quebrada, que era um braço forte de nossa economia. Tudo isso de uma só vez”.

BOICOTE DO ACORDÃO
“Os ex-governadores que quebraram o Rio Grande do Norte, e que agora estão unidos em torno de mais um Alves, estão com saudade de quebrar mais o Estado. Quando fui a Brasília tentar regularizar a folha, fiquei só. Consegui até uma medida provisória de R$ 600 milhões, mas era eu saindo de uma porta e eles entrando na outra para falar com os ministros do TCU para não liberar o dinheiro. Eu posso provar e vou mostrar quem foram eles. Eu tenho testemunha. Os próprios ministros disseram que ficaram indignados com os políticos que foram lá para não liberar o dinheiro para pagar o servidor. Era para a folha estar em dia há muito tempo, se eu não tivesse sido boicotado pelo acordão Alves, Maia e Rosado”.

CRÍTICAS AOS ADVERSÁRIOS
“Eu enfrentei três rebeliões e mais uma greve de policiais e ninguém chegou para me ajudar. Onde estava Fátima Bezerra? Se escondeu. Onde estava o prefeito de Natal, cidade onde ônibus estavam sendo incendiados e o comércio atacado? O ex-prefeito se escondeu, não deu um telefonema. Ficou foi torcendo contra. E ainda veio à rádio para criticar a polícia. Ele pensava somente na ambição desvairada de ser candidato ao Governo. Preferiu ficar escondido covardemente”.

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