O delegado da Polícia Federal (PF) Luciano Flores,
responsável por conduzir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar
esclarecimentos a investigadores da Lava Jato, disse, neste domingo (6), que
informou o juiz Sérgio Moro, autor do mandado de condução coercitiva, que não
precisou utilizá-lo. De acordo com o delegado, o ex-presidente disse,
inicialmente, que não sairia do apartamento espontaneamente, apenas algemado,
mas foi aconselhado pelos advogados a acompanhar os policiais. O juiz responsável pela 24ª fase da
Lava Jato informou no mandado de busca e apreensão que a condução coercitiva só
deveria ser usada caso o ex-presidente se recusasse a acompanhar a PF
espontaneamente. “Naquele momento, foi dito por ele [Lula] que não sairia
daquele local, a menos que fosse algemado. Disse ainda que se eu quisesse
colher as declarações dele, teria de ser ali” relatou Luciano Flores. Luciano
Flores afirmou que não seria possível fazer a oitiva ali por questões de
segurança, e que havia um local preparado para o ato. “Caso ele se recusasse a
nos acompanhar naquele momento para o Aeroporto de Congonhas, eu teria que dar
cumprimento ao mandado de condução coercitiva que estava portando, momento em
que lhe dei ciência de tal mandado”, explicou o delegado da PF.
Nenhum comentário:
Postar um comentário