A cúpula
do PMDB do Senado aceita apoiar a reeleição de Michel Temer à presidência do
partido desde que ele renuncie ao comando nacional da sigla logo depois da
votação, marcada para março. Temer, porém, propõe acerto diferente: ser
reconduzido e se licenciar depois, abrindo espaço para que o vice, um senador,
assuma o cargo apenas interinamente. O conflito entre os dois lados amplia
o racha na legenda, tornando a atmosfera do impeachment mais e mais
rarefeita. “Esse acordo não passa sem nosso aval. Só se ele abdicar e
der a presidência ao Romerinho em caráter definitivo”, desafia um cacique,
referindo-se à proposta aventada por Temer de ter o senador Romero Jucá (RR)
como presidente provisório. Mas o vice-presidente da República refuta a
ideia de renúncia. “Que montem uma chapa e disputem voto a voto”, afirmou.
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