Os partidos se reinventaram na véspera da primeira
eleição sem o financiamento privado de campanha. Em 2015, faturaram R$ 811,28
milhões ao dividir o Fundo Partidário. PT e PSDB receberam a maior parte: R$
108,77 milhões e R$ 89,09 milhões, respectivamente. O PMDB arrancou R$ 86,86
milhões do bolso do contribuinte. Em 2016, os partidos vão meter a mão em R$
819 milhões dos cofres públicos. A presidente Dilma sancionou o Orçamento. Com
o impeachment à porta, avaliou que precisava manter o repasse aos partidos. No
início do ano passado, Dilma já havia autorizado o aumento da tunga, que na
prática consagrou o financiamento público de campanha. Sem um único
representante no Congresso, o PCO amealhou R$ 1,34 milhão do fundo partidário
no ano passado.
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