segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Acertos de propina poderão ser alvo de pedido de devolução por ação da Lava Jato

A força-tarefa de procuradores da Operação Lava Jato começa 2016 com a perspectiva de durar pelo menos mais três anos e a meta de responsabilizar partidos cujos integrantes atuaram no esquema de corrupção na Petrobras. A área de comunicação da Petrobras e subsidiárias da estatal do petróleo também devem receber atenção especial. Os procuradores avaliam que em quase dois anos de Lava Jato foi acumulado um “estoque” de indícios de crimes que levarão a “inúmeras operações” nos próximos meses. O grupo deverá apresentar ainda no primeiro trimestre as primeiras ações criminais relativas ao crime de formação de cartel pelas empresas envolvidas no esquema. Em 2016, a força-tarefa em Curitiba também deve buscar parcerias com as procuradorias nos Estados que eventualmente receberem desmembramentos da Lava Jato. O STF (Supremo Tribunal Federal) definiu que só apurações com provas diretamente conectadas à Petrobras devem permanecer na 13ª Vara Federal no Paraná, que tem Sergio Moro como titular.


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