A Justiça Federal condenou o ex-diretor de
Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, pelos crimes de organização
criminosa e lavagem de dinheiro oriundo de desvios de recursos públicos na
construção da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), no município de Ipojuca,
Pernambuco - emblemático empreendimento da estatal petrolífera alvo da Operação
Lava Jato. Paulo Roberto Costa, primeiro delator da Lava Jato, não recebeu
perdão judicial e pegou 7 anos de 6 meses de reclusão. Deste total, serão
descontados os períodos em que ficou preso na PF e em regime domiciliar, que
cumpre desde outubro de 2014, com tornozeleira eletrônica. Além de Costa, foram
condenados o doleiro Alberto Youssef, peça central da Lava Jato, e outros seis
investigados, entre eles o empresário Márcio Bonilho, do Grupo Sanko Sider.
Delator da Lava Jato, Paulo Roberto Costa está em prisão domiciliar desde
outubro de 2014. Em seus depoimentos, ele escancarou o esquema de corrupção na
Petrobrás e revelou o envolvimento de deputados, senadores e governadores no
recebimento de dinheiro ilícito.
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