segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Executivos presos na Operação Lava-Jato pedem desbloqueio de R$ 100 milhões



Othon Zanoide de Moraes Filho, do Grupo Queiroz Galvão, teve 13º salário bloqueado

Dirigentes e executivos de empreiteiras presos na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, lutam na Justiça para derrubar o bloqueio de suas contas bancárias e aplicações financeiras. No total, incluindo recursos depositados no exterior, cerca de R$ 100 milhões estão sendo mantidos à disposição da Justiça. Às vésperas do recesso de fim de ano, os advogados impetraram recursos tentando liberar esses valores, mas não obtiveram sucesso. Boa parte da defesa argumenta que a origem dos recursos bloqueados é lícita, recebida da empresa na qual seus clientes trabalham. Para o Ministério Público Federal, no entanto, não importa se o ganho foi lícito, pois as quantias mantidas em instituições financeiras têm preferência na ordem de penhora. Se depender dos procuradores da força-tarefa, esses valores só sairão das contas caso os executivos consigam comprovar que eles têm “caráter alimentar”. Foto: Márcia Foletto


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