Othon Zanoide de Moraes Filho, do Grupo Queiroz Galvão, teve 13º salário bloqueado
Dirigentes
e executivos de empreiteiras presos na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal,
lutam na Justiça para derrubar o bloqueio de suas contas bancárias e aplicações
financeiras. No total, incluindo recursos depositados no exterior, cerca de R$
100 milhões estão sendo mantidos à disposição da Justiça. Às vésperas do
recesso de fim de ano, os advogados impetraram recursos tentando liberar esses
valores, mas não obtiveram sucesso. Boa parte da defesa argumenta que a origem
dos recursos bloqueados é lícita, recebida da empresa na qual seus clientes trabalham.
Para o Ministério Público Federal, no entanto, não importa se o ganho foi
lícito, pois as quantias mantidas em instituições financeiras têm preferência
na ordem de penhora. Se depender dos procuradores da força-tarefa, esses
valores só sairão das contas caso os executivos consigam comprovar que eles têm
“caráter alimentar”. Foto: Márcia Foletto
Nenhum comentário:
Postar um comentário