A
delação premiada de alguns condenados no processo decorrente da Operação Pecado
Capital desencadeou uma nova demanda jurídica contra o deputado estadual Gilson
Moura (PROS) e a ex-prefeita de Natal, Micarla de Souza. Na última sexta-feira,
o Ministério Público Estadual (MPE) ingressou, no Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Norte (TJRN), com uma denúncia contra os dois políticos e mais sete
pessoas acusadas de cometerem os crimes de peculato, lavagem de dinheiro,
formação de quadrilha e desvio de recursos públicos que somam a quantia de R$
440.706,43. Segundo o MPE,
o desvio do montante foi realizado através de convênios celebrados entre a
secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas) e a Associação
de Atividades de Valorização Social (Ativa), no período de junho a dezembro de
2010. Nesse período, pessoas ligadas ao deputado estadual estavam à frente dos
dois órgãos e utilizaram as estruturas e verba públicas para custear as
despesas de campanha eleitoral de Gilson Moura que, em 2010, foi reeleito para
ocupar uma das cadeiras da Assembleia Legislativa. Além
do deputado Gilson Moura, a denúncia do MPE recai sobre a ex-prefeita de Natal,
Micarla de Souza; o ex-titular da Semtas, Alcedo Borges de Melo Júnior; Alan
Cândido de Oliveira; João Valentim da Costa Neto; João Indaleto Guimarães Neto;
Jefferson de Souza Bezerra; Orlando Francisco de Queiroz e Bruno Rocha de Souza.
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