Em seu oitavo discurso na Assembleia-Geral das Nações Unidas, nesta terça-feira 19, em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou a postura que tem adotado internacionalmente de se colocar como um porta-voz dos países emergentes nos fóruns globais.
O presidente criticou abertamente a paralisia de instituições como o FMI e o Banco Mundial, além da OMC. Também se referiu ao BRICS como uma plataforma alternativa de realinhamento das forçar geopolíticas.
“A ampliação recente do grupo na Cúpula de Joanesburgo fortalece a luta por uma ordem que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século 21”, declarou. “Somos uma força que trabalha em prol de um comércio global mais justo num contexto de grave crise do multilateralismo.”
“Os países ricos cresceram baseados em um modelo com altas taxas de emissões de gases danosos ao clima. A emergência climática torna urgente uma correção de rumos e a implementação do que já foi acordado”.
“Os 10% mais ricos da população mundial são responsáveis por quase a metade de todo o carbono lançado na atmosfera. Nós, países em desenvolvimento, não queremos repetir esse modelo”, completou.
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