O desembargador Eduardo Siqueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, que humilhou guardas municipais em Santos (SP), embolsou R$ 531,2 mil desde julho do ano passado até agora. Ele foi afastado do cargo por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas, mesmo sem trabalhar, continuará recebendo mensalmente.
No período de um ano, o mês em que Siqueira foi mais bem remunerado foi dezembro de 2019, quando, engordado pelo 13º, o salário bruto do magistrado chegou a R$ 87.663,14. Contudo, com os descontos da Previdência, do imposto de renda e outros, somados em R$ 42.979,67, o rendimento líquido do desembargador totalizou R$ 44.683,47.
Por unanimidade, o CNJ decidiu abrir um processo administrativo disciplinar contra Eduardo Siqueira e afastá-lo temporariamente do cargo. O motivo foi a conduta utilizada pelo magistrado durante uma abordagem de guardas municipais.
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