quinta-feira, 3 de agosto de 2017

'Nada erótico', diz deputado que pediu para mulher mostrar a bunda

No dia em que a Câmara decidiu blindar Michel Temer e impedir as investigações da acusação de corrupção passiva imputada ao presidente, um parlamentar se sobressaiu pela proximidade e devoção ao chefe do Executivo e pelo comportamento em plenário – bem próximo da galhofa. Wladimir Costa (SD-PA), o deputado que tatuou "Temer" no ombro, concentrou os holofotes durante toda a quarta-feira: portava dois "pixulecos", o boneco inflável de Lula presidiário, e batia um contra o outro durante os discursos da oposição; sugeriu aos opositores que lavassem suas bocas com soda cáustica; gerou empurra-empurra no plenário, antes e durante a votação; e saiu direto do Congresso para o Palácio do Planalto para a comemoração da vitória, ocasião em que entrevistou Temer, que o chama de "Wladi".
Os atos pouco protocolares não pararam por aí. O deputado, dentro do plenário e durante a votação, trocou mensagens com uma mulher em que pedia para ela "mostrar a bunda", com a justificativa de que "não são suas profissões que a destacam como mulher".



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