Além das
crises política e econômica que atingem o governo, o Palácio do Planalto agora
enfrenta problemas com a área militar. Na quinta-feira da semana passada, a
presidente Dilma Rousseff assinou decreto que estava na gaveta da Casa Civil há
mais de três anos, tirando poderes dos comandantes militares e delegando ao
ministro da Defesa competência para assinar atos relativos a pessoal militar,
como transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários
e subalternos; reforma de oficiais da ativa e da reserva; promoção aos postos
de oficiais superiores; nomeação de capelães militares, entre outros. Hoje,
esses atos são assinados pelos comandantes militares. A medida foi recebida com
“surpresa”, “estranheza” e “desconfiança” pela cúpula militar, que não foi
informada de que ela seria assinada por Dilma.
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