Nas negociações para aprovar o pacote completo de medidas econômicas (reforma tributária, PL do Carf e marco fiscal) e entrar de vez na base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o centrão está pedindo para ficar com o comando de dois ministérios, quatro estatais e um incremento de R$ 10 bilhões em emendas no segundo semestre, além do que já está previsto no orçamento.
O centrão reivindica dois ministérios: Desenvolvimento Social, chefiado por Wellington Dias (PT), e Esporte, comandado por Ana Moser. Sobre as estatais, o controle dos Correios e da Embratur é um pleito do União Brasil. O centrão quer também a presidência da Caixa Econômica Federal e a Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que tem como presidente Francisco Américo, aliado do ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Auxiliares de Lula dizem que o governo se recusou a negociar agora, “com a faca no pescoço”, em meio às votações desta semana, mas sinalizou que as tratativas serão retomadas em agosto, depois do recesso.
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