O Palácio do Planalto anunciou nesta terça-feira (27) o cancelamento da licitação no valor de R$ 1,75 milhão para compra de lanches e refeições para o avião do presidente Michel Temer (PMDB). O anúncio ocorreu horas depois de a notícia sobre a compra de sorvetes, sucos, pães sem glúten e outros itens repercutir em redes sociais. O motivo da desistência não foi informado, num primeiro momento.
De acordo com o edital da concorrência, mais de 170 itens alimentícios seriam comprados pelo governo. Entre eles, cinco tipos de sorvetes e outros cinco sabores de picolés.
Só em sorvetes do tipo premium da Haagen Dazs, o governo pretendia gastar R$ 7.500. Seriam 500 potes de 100 gramas, orçados em R$ 15,09 cada um.
O Planalto também deveria gastar mais de R$ 21 mil em 1.500 litros de água de coco para o avião, outros R$ 18,3 mil em 5.000 cápsulas de café expresso, e mais de R$ 96 mil em 1.500 tortas de chocolate.
Para o avião de Temer, cada sanduíche de mortadela custaria até R$ 16,45. A Presidência já tinha encomendado 500 deles. Encomendara também 500 sanduíches de atum e outros 2.500 do tipo misto (com presunto e queijo).
Já os almoços e jantares que seriam servidos no avião do presidente custariam até R$ 167 cada. Incluiriam entrada, prato principal e sobremesa. Pelo cardápio descrito na licitação, teriam medalhão de filé, cordeiro assado ou supremo de frango grelhado, além de acompanhamentos.
Os cafés da manhã no avião poderiam custar mais de R$ 96 cada. Incluiriam iogurte tipo grego, frutas da estação em cubos, frios fatiados, pães e um prato principal: omelete, quiche, beirute ou outros.
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