As perspectivas do que vem por aí com as delações da Odebrecht assombram o Planalto. As afirmações dos cerca de 70 executivos do grupo devem atingir pelo menos sete ministros. O próprio Michel Temer, aliás, deverá ser citado por Marcelo Odebrecht e pelo menos mais dois ex-executivos da empreiteira, por doações eleitorais negociadas diretamente por ele.
“Temer já conhece os nomes que devem aparecer na “delação das delações”. Há quem aconselhe uma ação profilática, com o afastamento de ministros antes da homologação dos acordos. Mas a tendência do presidente é agir como tem feito em casos semelhantes: aguardar o auxiliar se enforcar, para só então descartá-lo. O problema é que, a depender do estrago no coração do governo, não haverá biombo no Congresso que impeça que as ruas se voltem na sua direção.
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