sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A pedido de Romário, Renan mudou número do gabinete 4 do Senado para 11



Romário chegou ao Senado com uma exigência: sentar na janela. A expressão, que ele usou em 2003 sobre o então técnico do Fluminense, Alexandre Gama — “o cara nem entrou no ônibus e já quer sentar na janela” —, era lembrada esta semana nos corredores do Congresso por funcionários e senadores. Tudo porque o ex-jogador, recém-empossado para o primeiro mandato no Senado, queria ser alocado num gabinete com o número 11, camisa que o consagrou no futebol. O problema é que o prédio do Senado não dispõe do gabinete exigido pelo baixinho. A exigência virou um problema institucional. A primeira alternativa foi oferecer a Romário um gabinete na torre principal, com o final 11. Ele não aceitou justificando que precisaria de um gabinete com saída facilitada, pois não gosta da ideia de ficar preso dependendo de elevadores. Foi então que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), envolvido em sua campanha de reeleição, acabou autorizando uma gambiarra: fez um ofício transformando o gabinete número 4 em número 11. Agora, na Ala Nilo Coelho, uma das mais nobres do Senado, as salas estão numeradas assim: 1, 2, 3, 11, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. A alteração numérica tem causado problemas para Álvaro Dias (PSDB-PR), dono do último gabinete do corredor. Secretárias e assessores do tucano são abordados diariamente por entregadores e visitas que param ali, em busca do gabinete de Romário. Foto: Givaldo Barbosa

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